Com uma atuação segura e envolvente, a Seleção Brasileira derrotou o Paraguai por 1 a 0 na noite desta terça-feira (10), na Neo Química Arena, em São Paulo, e carimbou seu aporte para a Copa do Mundo de 2026. O gol solitário foi marcado por Vini Jr, diante de mais de 46 mil torcedores que empurraram a equipe durante os 90 minutos.
A partida marcou a estreia de Carlo Ancelotti no comando da Seleção em solo brasileiro — e foi também um presente especial ao técnico italiano, que completou 66 anos no mesmo dia. Antes do apito inicial, a torcida homenageou o treinador com um enorme mosaico nas arquibancadas, onde se lia “Parabéns, Carletto”, em letras verdes e amarelas.
O Brasil dominou o jogo do início ao fim e teve, especialmente no primeiro tempo, uma de suas melhores exibições nas Eliminatórias. Com forte presença ofensiva e boa organização tática, a equipe criou várias chances até abrir o placar aos 43 minutos. Em jogada pela direita, Matheus Cunha invadiu a área e cruzou rasteiro para Vini Jr, que completou praticamente em cima da linha, levando o estádio à explosão.
Foi a terceira vez que o Brasil garantiu vaga em Copas do Mundo jogando na Neo Química Arena. Em 2017, venceu o próprio Paraguai e se classificou para o Mundial da Rússia. Em 2021, bateu a Colômbia e carimbou o aporte para o Catar. Agora, sob nova direção, repetiu o feito com autoridade.
A vitória também teve um sabor especial ao encerrar uma invencibilidade de nove jogos do Paraguai nas Eliminatórias. Com o resultado, somado à vitória do Uruguai sobre a Venezuela por 2 a 0 mais cedo, a Seleção alcançou os pontos necessários para assegurar matematicamente sua classificação.
No segundo tempo, o Brasil manteve o controle do jogo e por pouco não ampliou o placar. Bruno Guimarães quase marcou um golaço por cobertura, mas Cáceres salvou em cima da linha. O técnico Ancelotti aproveitou os minutos finais para fazer testes e observar novas peças em campo, como Beraldo, Gerson, Richarlison e Danilo.
Mesmo sem o brilho do primeiro tempo, a Seleção seguiu empolgando a torcida, que reconheceu o esforço e vibrou até o apito final. A Amarelinha, única equipe a disputar todas as edições da Copa do Mundo, reforça sua tradição e mostra que não pretende ser apenas coadjuvante em 2026: vai em busca do sonhado hexa.