19.8 C
Campo Grande
quarta-feira, 11 de junho, 2025
spot_img

Eleição suplementar em Bandeirantes: três chapas registradas oficialmente

A eleição suplementar para a Prefeitura de Bandeirantes já conta com três candidatos oficialmente registrados na Justiça Eleitoral. O prazo para registro encerra nesta segunda-feira (9), e até o momento confirmaram candidatura o Democracia Cristã, o MDB e o PSD.

Celso Abrantes (PSD), segundo colocado na eleição do ano ado, foi o primeiro a formalizar sua chapa. Seu vice será Marinho Serpa (PL). Casado, 52 anos, natural de Paranavaí (PR), Celso compõe coligação com Podemos, Republicanos e PSD, declarando patrimônio de R$ 1,5 milhão à Justiça Eleitoral.

Pelo MDB, a candidata é Tatiane Miyasato, que foi vice na chapa do prefeito eleito e posteriormente cassado, Álvaro Urt (PSDB). Ela terá como vice Elaine Montagna, também do MDB. Tatiane, de 49 anos, casada e natural de Corumbá, integra coligação com PP, PRD e PSB, e declarou patrimônio de R$ 85 mil.

O Democracia Cristã lançou como candidato o servidor público estadual Flávio Gonçalves Paiva. Casado, 57 anos, nascido em Campo Grande, Flávio declarou não possuir bens. Seu vice será Marcelo Severo (Agir), em coligação formada somente pelo Democracia Cristã e Agir.

Conflitos internos e ime partidário

O registro das candidaturas ocorre após tentativas frustradas de unificação de uma candidatura única, principalmente por divergências dentro do PSDB. Uma ala da sigla apoiava o candidato do PSD, enquanto outra mantém ressentimentos devido à cassação do ex-prefeito Álvaro Urt, levando o diretório a optar por não apoiar nenhum candidato.

No PP, também houve controvérsia após a indicação e posterior desistência de Marcelo Abdo para a vaga de vice. A decisão final do MDB foi manter chapa pura.

Nova eleição determinada pelo TSE

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a realização imediata da nova eleição em Bandeirantes, independentemente de recursos ou publicação de acórdão. A decisão mantém o indeferimento do registro de Álvaro Urt, cujo registro fora cassado pelo ministro relator André Mendonça, que entendeu que a competência para julgar a elegibilidade é exclusiva da Justiça Eleitoral.

O ministro ressaltou que não houve decisão nova no caso e que a ação declaratória de elegibilidade não deve usurpar essa competência.

Calendário eleitoral

  • 31/5 a 6/6: convenções partidárias
  • 9/6: último dia para registro de candidaturas
  • 14/6 a 5/7: propaganda em geral (exceto rádio e TV)
  • 15/6 a 3/7: propaganda no rádio e TV
  • 6/7: dia da eleição
  • 11/7: prazo final para prestação de contas
  • 26/7: julgamento das contas
  • 29/7: diplomação dos eleitos
  • 1º/8: posse dos eleitos

O período das convenções até a eleição é de 37 dias, e até a diplomação, 60 dias.

Fale com a Redação